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FEV
04
04 FEV 2025
REGIONAL SEDE
SAÚDE
Sobrevoo de drone identifica focos do mosquito da dengue e outras arboviroses na região Sede
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Todo esforço feito na prevenção da dengue e demais arboviroses é válido, principalmente quando é possível ampliar a eficácia das ações de combate com o uso da tecnologia. Neste ano, os agentes de endemias da Prefeitura estão contando com o uso de drones, que sobrevoam grandes áreas e vêm se tornando aliados importantes no monitoramento e identificação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Nesta terça-feira (4/1), o trabalho foi feito na região Sede, partindo do bairro Colonial, mas a proposta é de que todas as regiões recebam a ação.

Os equipamentos são usados para monitorar áreas de risco, aplicar larvicidas e coletar informações para o planejamento de estratégias. De acordo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), são priorizados para o sobrevoo os bairros que, anualmente, apresentam altos índices de infestação por dengue, elevado número de casos notificados e confirmados, bem como áreas de difícil acesso. O objetivo é contribuir para a redução dos casos de doenças relacionadas ao vetor e preservar a vida dos cidadãos.

Segundo Renato Mafra, diretor da Aero Engenharia, empresa responsável pela operação do TechDengue, a estratégia é mapear 370 hectares no município de Contagem, em quatro regiões diferentes, o que equivale a 400 campos de futebol. “A nossa expectativa é de encontrar de 800 até mil possíveis criadouros do mosquito, para que sejam solucionados pelos agentes em campo. Quando se resolve aquela caixa d'água destampada, o lixo recolhido, o pneu que ganha a destinação adequada, conseguimos quebrar o ciclo do mosquito, pois elimina o ovo, a larva ou a pupa e reduz a possibilidade dele se reproduzir.”, explicou.

A agente Combate a Endemias da SMS, Ana Paula Muniz Pantaleão, que acompanhou a ação do drone no bairro Colonial, explica que o uso dessa tecnologia tem contribuído muito com o trabalho dos agentes, mas é preciso que a população também faça sua parte. “Eles identificam locais que estão fechados e outros de difícil acesso, o que nos permite ir na casa certa. Mas, é importante que as pessoas abram as portas para os agentes olharem se tem algum outro foco do mosquito e aplicar o larvicida”, afirmou.


 

A proposta é de que todas as regiões da cidade recebam o sobrevoo por drone

Ações estratégicas

O uso de drones é apenas uma parte de toda a estratégia, que é dividida em cinco etapas executadas no período de 15 dias, tempo hábil para interferir no ciclo do mosquito e conter a sua proliferação. A primeira etapa é o planejamento, no qual são identificadas as regiões de maior vulnerabilidade no município e definidas as áreas de implementação da tecnologia dos drones. Em seguida, um mapeamento é feito por meio do sobrevoo dos equipamentos nesses locais, com a captação de imagens georreferenciadas com alto nível de detalhamento e que possibilitam uma análise para identificação dos focos.

A terceira etapa é exatamente a análise, que utiliza ferramentas avançadas de geoanalytics para a identificação e classificação dos possíveis focos de reprodução do Aedes aegypti. A classificação é de acordo com o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) e fornece relatórios que direcionam a atuação das equipes de zoonoses, otimizando a operação de campo e ampliando a capacidade de cobertura dos profissionais.

Essas informações promovem índices de assertividade acima de 95% na quarta etapa, que é o tratamento dos focos de dengue identificados. Nela, os drones sobrevoam as áreas de difícil acesso aos agentes de Combate a Endemias e despejam larvicidas biológicos indicados pelo Ministério da Saúde. São aplicadas dosagens corretas de acordo com o tamanho do recipiente e áreas, assegurando o balanço adequado entre a eficácia para o controle das larvas, proteção ao meio ambiente e qualidade da água para o consumo humano.

Além do ataque direto ao ciclo do mosquito, evitando que ele se prolifere, os dados coletados em todo esse processo alimenta uma plataforma integrada, possibilitando que a gestão pública desenvolva a última etapa: usar a inteligência da informação para monitorar e traçar estratégias contínuas de combate à dengue e outras arboviroses. 

A proposta da SMS para 2025 são voos mensais, contemplando quatro regiões por mês. Até o momento, já foram realizadas três ações com o uso do drone de forma preventiva devido às chuvas.

Para o aposentado Alcides Gonçalves Sobrinho, morador do bairro Colonial, não basta a prefeitura promover ações de prevenção se a própria população não agir também. “Se todo mundo se conscientizar, fazer sua parte, a doença um dia vai embora. Mas se ninguém fizer, não vai adiantar nada”, concluiu. 

Faça a sua parte e evite a proliferação do mosquito!

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Autor: jornalista Etiene Egg / Edição: Vanessa Trotta
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